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segunda-feira, 24 de junho de 2013

Vivendo sem CEP

      Olá! Hoje vou falar sobre um dos estilos de vida que está ligado ao ideal de Fugir Para O Mato, que primeiramente tem como objetivo de fixar-se em algum lugar isolado em uma floresta ou similar, e em segundo plano -  mas isso sem priorizar nem um deles - está a ideia de vida sem um endereço fixo, viver pelo mundo todo, explorando, conhecendo. Quando estava planejando escrever sobre isso, eis que cai na telinha do meu PC um artigo publicado em um Blog muito interessante, o Hypeness, falando sobre uma família que vive em uma Kombi, então resolvi adiantar um pouco a postagem.

        Resumindo a história, e sugiro que leiam ela no Hypeness, o filho do casal fez um pedido de aniversário para que eles pudessem ficar mais tempo juntos,  então, Jason Rehm e sua esposa, já cansados do estilo de vida americano, que inclui consumismo, muitas horas de trabalho, e pouco tempo de lazer, resolveram alugar sua casa, vender e/ou doar a maioria de seus pertences, compraram uma Kombi e caíram na estrada.


    A interessante história deles, revela que os motivos que os levaram a adotar essa atitude são, basicamente, os mesmo que citei no post Mas fugir do que?. Também eles estão tentando fugir do caos moderno, embora de uma maneira um pouco diferente do conceitual de viver na estrada, uma vez que o Jason mantém um vínculo empregatício com flexibilidade para trabalhar em qualquer lugar que esteja.

      Viver sem rumo definido, porém com a cabeça no lugar, eles não estão perdidos no mundo como podem pensar algumas pessoas, eles simplesmente não planejam a longo prazo, e esse é o espirito aventureiro que estou tentando aperfeiçoar, deixar a comodidade de lado, desprender-se do lugar. Pense no  quanto é interessante acordar numa certa manhã e dizer "Hoje vamos pro sul!" e seguir rumo a alguma cidade diferente, ficar lá por um tempo, conhece-la e depois partir para outro canto.     


        Viajar dessa forma é até uma atitude mais comum de se ver, porem na maioria das vezes, ela é apenas temporária, onde as pessoas acabam regressando para um local fixo, um endereço oficial, e mantém uma comum as de outras pessoas, como comentado por Jason quando se refere a esperar a aposentadoria para viajar. Seria como um espirito semi-aventureiro, também admirável, pois essas pessoas estão buscando conhecer o que o mundo tem para oferecer.
       
     Para se viver como rubber tramps (que seriam os "vagabundos" motorizados, conforme descrito no livro Into The Wild) será necessário preocupar-se com recursos financeiros necessários para gasolina, manutenção, pedágios, etc. Essa é sempre a parte questionada "Como vai conseguir se manter?", bem essa vida não é pra quem procura luxo e conforto material, é pra quem quer paz de espírito e liberdade, e para isso é necessário viver com mínimo possível.

 
      Pode ser dizer que há três maneiras de se conseguir isso, você pode ser um cara com uma conta gorda no banco para torrar - ferindo todo o ideal - pode, também, ter a sorte de conseguir um emprego como o de Jason que pode ser realizado a distância e em qualquer lugar que esteja, ou o mais comum, os empregos temporários, como pode ser visto no filme Na Natureza Selvagem, a cada parada pode-se realizar serviços e receber uma graninha pra seguir por mais alguns quilômetros.

      Essa realmente é uma maneira muito divertida de conhecer o mundo todo, com um cantinho móvel aconchegante, uma pouco apertado, porém bem equipado, e com o melhor dos combustíveis, a sede por aventuras.
   

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