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quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

De Grau Em Grau

    A conferência do clima das Nações Unidas segue gerando diversos conflitos entre os representantes da população mundial, durante a difícil missão de "tentar resolver" um dos principais problemas ambientais desta era.

  É notável a pressão exercida pelas ONG'S, sociedade organizada, instituições de pesquisas, e da população em geral, para que os nossos representantes possam chegar a algum acordo efetivamente viável para sanar o problema em questão. Problema esse causado por todos nós.

   O governo, e as grandes corporações, enquanto detentores do "poder" e dos recursos financeiros necessários para por em prática as ações mitigadores devem, sem dúvidas, ser responsabilizados pela iniciativas, devem ser os principais atores, no entanto, devemos nos perceber como parte, tanto da causa, quanto da solução.
   

    Com uma população de aproximadamente 7,3 bilhões de humanos, não podemos ignorar o fato de que nossas ações individuais são muito significativas quanto aos seus efeitos na biosfera. Nós alimentamos esse sistema, ao mesmo tempo em que somos moldados por ele. Não esqueçam de multiplicar cada ação pelo número total de habitantes, e tente conceber o proposto abaixo:

  • Deixar o carro em casa e usar um transporte alternativo;
  • Deixar de comer carne 1 ou 2 vezes por semana;
  • Desligar o ar condicionado e abrir as janelas;
  • Plantar um árvore no seu quintal, ou no terreno baldio;
  • Contribuir com reciclagem;
  • Consumir somente o necessário;
  • Participar da tomada de decisões sobre aquilo que afeta a todos.
   Isso apenas para exemplificar - uma rápida pesquisa na web vai lhe apresentar inúmeras formas de contribuir para um meio ambiente mais saudável.

    Ou seja, de nada adianta algumas centenas de cabeças articularem ações baseadas em modelos estatísticos e projeções cientificamente bem embasada e precisas, se nós, enquanto seres vivos componentes desta biosfera, continuarmos com os velhos hábitos errôneos que nos trouxeram a beira desse abismo. Temos a obrigação de preservar o nosso lar. 
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"Eu (1) não vou mudar o mundo, 
você(1) não vai mudar o mundo, 
nós (7,3 bilhões) podemos mudar 
...mudar nossas atitudes...
e o mundo estará mudado!"


    

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Liberte-se Das Mídias

       Finalmente saiu!

   Já faz algum tempo que não escrevia nada aqui, e um dos motivos é o fato de estar a um ano sem internet em casa, e também porque estava a refletir muito sobre o que escrever, pois não quero que este seja um blog de lamentações e que leve o leitor ao desespero, quero apenas passar boas mensagens, e compartilhar bons exemplos.

   Desde que passei a morar sozinho tenho conseguido por em prática alguns hábitos que condizem mais com minhas vontades do que com as práticas comumente praticadas pela sociedade. Venho tentado viver a moda da Simplicidade Voluntária.
"Ligo o rádio e ouço um chato que me grita nos ouvidos..."
   A utilização reduzida das mídias trouxe um grande alívio a minha mente. Estou sem TV, sem internet, e evito ligar o rádio - pois prefiro ouvir somente aquilo que me agrada. É claro que ainda disponho de meios para acessar a internet, como no trabalho, ou a internet pública disponível aqui na Praça Das Figueiras, mas esse acesso limitado me permite ocupar meu tempo de uma maneira mais diversificada.

  Dias atrás passei a utilizar a internet com um pouco mais de frequência devido à uma necessidade mais pontual, e então aproveitei para reavivar um pouco do velho hábito de passar um bom tempo lendo as bobagens disponíveis nas redes sociais, o resultado...Decepção! 

Na visão de quem cria os conteúdos da televisão!
   Essa liberdade de expressão que conquistamos deveria ser melhor aproveitada, não é possível que com tantas coisas boas para compartilharmos, preferimos ficar discutindo assuntos banais, criando longas discussões para definir com qual cor o céu fica mais bonito. 

  O que deveria ser apenas uma exposição de preferências particulares acaba por transformar-se num discurso de ódio e aversão. Já não se vê mais a expressão "eu não gosto de...", ela foi substituída por "eu odeio..., e odeio quem gosta também...". Um senso crítico, talvez despreparado, consegue encontrar defeitos até mesmo nas melhores coisas, ou quem sabe seja apenas a velha "dor de cotovelo", que não permite que as boas atitudes sejam consideradas com tal (resumidamente).

Fonte: Café, Livros E Crivos
   No entanto, tudo se resolve com o equilíbrio, a internet é muito útil sim, basta saber o que fazer com ela, e mais importante, é preciso ter a consciência de que é você quem a comanda e não o contrário. 

   Então, evite voltar sua atenção para as más notícias, elas estão sempre presentes, e em maior número do que as boas, porque o sistema quer que sintamos medo, querem nos deixar tristes, porque isso nos torna alvos fáceis, manipuláveis. 




Isso é o que importa!
  


Ignorar certas coisas não nos tornará alienados, mas talvez aliviados. Vamos divulgar as coisas boas que o mundo nos oferece, e melhorar as que precisam, incentivar as pequenas e simples atitudes que tornam nossas vidas mais felizes.


terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Contato Com O Natural

     Muitos costumam chamar de retrocesso, ou contra evolutivo, essa ideologia de querer distanciar-se da modernidade, mas aos poucos acabamos percebendo que essa é uma nova evolução, com tendência a melhorar as nossas vidas.

Mirante No Parque  Natural Da Atalaia - Itajaí - SC
    Não é apenas a nostalgia que está levando algumas pessoas a voltarem praticar os costumes antigos, mas sim uma percepção de que o novo, como é, não está agradando. Novas culturas, novos hábitos, novas atitudes, que quase sempre, se comparadas com outras épocas, parecem ser menos satisfatórias.

    Alguns prazeres da vida foram substituídos por outros, que agora, nem sempre causam bem estar, ou que então, são tão exaustivos, e acabam não compensado o bem recebido ao final. Nas cidades, gasta-se tanto tempo no trânsito para chegar em qualquer lugar, que por mais que o objetivo seja a diversão, certamente haverá um sensação de desconforto, sem contar as incansáveis filas, para se fazer absolutamente tudo é preciso enfrentá-las.

Cachoeira No Rio Gonçalves Dias
Capitão Leônidas Marques - PR
    Felizmente ainda existem as alternativas, muito mais agradáveis, e realmente prazerosas. Felizmente algumas das atividades de lazer, as que verdadeiramente nos trazem alegria, são gratuitas, pouco procuradas pela maioria, o que proporciona maior tranquilidade. 

Nesta época de verão, por exemplo, em que as praias principais estão sempre lotadas, sempre ainda existem as praias isoladas, para se visitar, ideal pra quem quer um pouco mais de sossego.  Não é difícil encontrar uma cachoeira, ou algum rio, ideal para os banhistas, próximo as cidades. Parques naturais não recebem muita publicidade, mas eles existem! E é excelente gastar, ou melhor compartilhar um pouco de energia, numa trilha em meio a mata. 


Parque Natural Raimundo G. Malta - Bal. Camboriú - SC
     Passar uma tarde de Domingo em um parque, à sombra das árvores é sem dúvidas muito melhor do que perambular em um shopping esbarrando numa multidão de consumidores, pra enfrentar um longa fila na bilheteria do cinema, e pra completar gastar muito comprando alimentos super faturados e de péssima qualidade nutricional nas famosas redes de fastfood. 
    
            Enfim, a escolha é livre, opte pelo aquilo que realmente te fará bem, pense bem antes de sair para o lazer, você não precisa fazer aquilo que todos estão fazendo, crie sua própria diversão. Mas eu aconselho: Vá ver o mundo com seus próprios olhos!