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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Experiências II

          Não vou apenas relatar a minha experiência de viver sozinho pois isso não é nada de extraordinário, isso será apenas uma referência para melhor compreensão. O importante é demonstrar que podemos muito mais do que pensamos ou do que dizem que podemos ser.
    
    A dois meses mudei de Cidade, de Estado, de emprego e com isso muitas outras coisas também mudaram. Morando sozinho, distante do tradicional grupo social, distante da família e amigos tornou-se mais...digamos...tranquilo a prática de alguns bons hábitos.

    Conforme mencionei anteriormente noutro post, essas pessoas mais próximas costumam exercer grande influência em nossa vida, e na maioria das vezes são boas influências, entretanto, algumas conceitos não condizentes com nosso pensar individual nos são  forçosamente impelidas, como que se o que pensamos fosse errôneo.

Um lugar para descansar, um violão e alguns livros para relaxar
     A cultura do excesso como requisito para o conforto é um dos grandes fatores modernos de conflito. Antes mesmo de deixar o antigo lar já ouvia conselhos a respeito de uma enorme lista de objetos "indispensáveis" que teria que adquirir.

    Mas é necessário peneirar essa lista "tradicional", não por motivos financeiros, já que manter o status de financeiramente bem sucedido parece ser o principal motivo que nos leva ao excesso de bens materiais, mas sim como esforço para mudar as tendências que tem-se mostrado falhas. Reduzir a compra de tantas 'coisas' é também uma atitude sustentável, uma forma de melhorar toda sociedade (em breve farei um post explicando esta afirmação).
Fonte: ICMBIO

    Outro mito a respeito das dificuldades da vida solitária, diz respeito a alimentação. As pessoas pensam que não são capazes de cozinhar, mas isso não é tão difícil assim. É lógico que não se pode comparar um cozinheiro estreante com um Chef de culinária, ou com suas mães e avós que possuem tantos anos de prática que as tornam  mestres nessa arte.

   E mesmo sem ter tido lições de culinárias, nem praticado antes, estou conseguido sobreviver muito bem, e mantendo uma alimentação saudável, bem distante das típicas guloseimas consumidas pela maioria dos que se encontram em condições similares as minhas.

    Nas próximas postagens detalharei cada uma dessas mudanças...

    

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Às Gotas

Amanheceu, a chuva cai contínua e fraca
Passos lentos, guarda-chuva na mão, mochila nas costas
Sigo pela calçada, ou meu lado, na rua, uma enorme fila
Veículos ainda mais lentos que meus passos
Meus olhos admiram a paisagem, descrevo-a em pensamento
No horizonte as montanhas
Com seus cumes envolvidos em neblina e chuva
Não paro, passos compassados
Ao lado os condutores e suas expressões múltiplas
Estão presos, são lentos
Há pressa, porém não há movimento
Expressões de cansaço, desânimo, ou nulas
Neutras de sentimento
Seus olhos acompanham o lento movimento do comboio
Distraídos, pensando ou não
Alguns respiram fundo, outros são mais suaves
Distraem-se com músicas aqueles, parecem tensos
Secos, pálidos, vazios
Suas paisagens são limitadas ao reflexo no retrovisor
Meus velhos calçados molham-se, chutam as pequenas poças
Os respingos não perturbam
As mãos deixam a proteção da guarda-chuva e sentem os pingos
Sinto a chuva, há uma certa energia oculta nela
Trás lembranças, pensamentos, alimenta a imaginação
Sigo contente, estou livre, a chuva é minha companheira
Não a evito mais, convivo com ela, interajo
Não aperto o passo, não há do que fugir
Sereno, energizado, renovado
Úmido ou seco, chegarei ao meu destino...

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Um Blog Deserto

      Caros leitores, o Blog está um pouco parado, mais de um mês sem novidades, mas não foi abandonado não. Ainda continuo empenhado nesta missão.

         Neste último mês estive ocupadíssimo com meu processo de mudança. Mudança de casa, de Cidade, de Estado, de emprego, logo, mudança geral na vida. Estava precisando mesmo disso. É complicado e muitas vezes incômodo, mas no fim faz muito bem para o nosso ser, quando estamos em busca daquilo que gostamos, daquilo que irá nos satisfazer.

           Essa é uma nova oportunidade de levar mais a sério o ideal do Fugir Para O Mato, agora vivendo sozinho, talvez seja mais fácil por em prática ideologia da Simplicidade Voluntária, uma vez que fico livre da pressão imposta pelos membros da sociedade de maior proximidade e convívio. Já estou percebendo que é aplicável e funcional. Boa parte do que parecia ser essencial antes, agora parece-me dispensável.

          Enfim logo estarei postando com maior frequência, tão logo obtenha os meios necessários para esta finalidade. Por enquanto vou improvisando aqui...seguindo suavemente aos poucos, Atitude Slow Down.
     

quinta-feira, 24 de julho de 2014

A Falta Do Mato

       Ficar muito tempo cercado pelos prédios, comércios, carros... permanecer exposto a todo esse movimento incessante de uma cidade, convivendo com essas pessoas de visões fechadas, adeptas ao consumismo, egoístas, conformistas e estressadas, me desanima, e me cansa.

   É necessário, e saudável, retirar-se do convívio social momentaneamente, livrar-se dessa pressão exercida pela sociedade, fugir das imposições, evitar toda essa contaminação mental proveniente desses indivíduos que tentam corromper a nossa essência vital para transformar-nos em zumbis seguidores das tendências modernas que nos afastam do essencial, que desvia nossa atenção daquilo que nos realmente faz bem, mascarando a felicidade pessoal com os artefatos ilusórios que a saciedade dominante cria para esconder o vazio da consciência de vossos espíritos.


   Talvez eu seja mesmo um indivíduo antissocial, mas isso apenas porque não consigo submeter-me aos padrões que ela exige, principalmente no que tange as questões pessoais mais íntimas, não entendo o porque de não respeitarem a individualidade, o que sobra do meu "EU" se não posso fazer, usar, comer, sentir, pensar aquilo que eu quero, levando em consideração que essas atitudes não interferem de maneira negativa na vida de ninguém, porque deveria eu me reprimir? Se for assim prefiro continuar sendo um alienígena de minha própria espécie.


      Hoje, talvez mais do que nunca, sinto a necessidade de fugir para o mato, respirar um pouco de ar puro, ouvir tão somente os sons da natureza, observar as atividades incrivelmente essenciais que somente a natureza, em sua forma mais bruta, continua exercendo, em seu ritmo calmo e objetivo. Preciso imiscuir-me à natureza, contemplar e relaxar, e assim apaziguar meu espírito ferido pela vida urbana.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Simplicidade Voluntária

    Recentemente, assistindo um documentário sobre Thoreau, me deparei com um novo termo que simboliza perfeitamente o ideal do Fugir Para O Mato, a Simplicidade Voluntária, essa expressão não pode ser mais clara.

      Esse fragmento do documentário nos permite ter uma visão do que é esse movimento e de como ele pode beneficiar seus praticantes. Levar, voluntariamente, uma vida simples, optar por não seguir a corrente moderna do consumismo, dispensar o 'ter' para aprimorar o 'ser', pode ser a chave para melhorar as nossas vidas. Considero isso uma evolução, pois começamos a deixar para trás as coisas que são desnecessárias, e que acabam se tornando um peso morto em nossa existência.

    Deixando de nos preocuparmos em possuir numerosos e valiosos bens, passamos a ter uma percepção mais aprofundada a respeito da existência. Agregamos mais valor aos prazeres que nos são dados gratuitamente, aquilo que está ao alcance de todos nós, o tempo todo, e normalmente não consideramos a sua existência, pois estamos mais preocupados, empenhados, e até desesperados, para conseguir aquele produto que um comercial qualquer insiste em dizer que é essencial para nós.

Imagem: O Decrescimento
    Ser simples! Fugir para o mato é deixar de lado a falsa valoração dada aos bens materiais, aos produtos de preços elevados, a valorização da própria moeda em si, e de tudo mais que tanto tem nos feitos escravos do consumo, que tanto confundem nossos desejos, para sentirmos de perto a naturalidade de uma vida, realçar nossos sentimentos, para que possamos distinguir o que realmente tem valor, para enfim vivermos de verdade, livres!



    Tenho visto muitas pessoas vivendo, e muito bem, sem a necessidade de possuir tudo que nos é ofertado pelo mercado, tenho dado pequenos passos para o desapego, rumo a simplicidade, e a sensação é ótima, é algo como um alívio, porém, melhorado!

Seja simples! Viva simples! Liberte-se!
Viva de verdade!

terça-feira, 10 de junho de 2014

Obstáculos De Sonhos

         Inconformismo! 
Talvez seja isso que me leva a escrever esse fato em que muito tenho pensado, sem conseguir encontrar uma lógica. 
Não quero aqui mostrar-me um queixoso importuno, apenas compartilhar meu desalento para vossa reflexão. 

   Me espanta e me alegra ver tantas pessoas, sonhadoras, entusiastas, buscando, cada uma a sua maneira, uma alternativa para melhorar a vida de todos, porém, me revolta e me aborrece ver outras tantas contrariando-as.

           O que querem esses destruidores de sonhos? Que mal fazem os sonhadores aos outros para receberem tantas críticas desmanteladoras? Porque tantas pessoas temem a mudança, mesmo que essa seja, clara e indubitavelmente, uma melhoria?

     Penso que talvez sejam tão egoístas, que não são capazes de pensar no bem coletivo, pois a maioria não quer se mover se não em benefício próprio. 
Tudo bem, que sejam egoístas! Mas que não desencorajem os aventureiros.

Imagem: Além Das Palavras

     Conformismo!
 Me espanta que tantos oprimidos permaneçam tão fielmente do lado de seus opressores, cabisbaixos e inertes! Me atormenta saber que aqueles que pensam, erroneamente, não serem atingidos direta ou indiretamente por algo, não são capazes de serem solidários aos que tentam ajudar. 

Nada que exija mudança de atitude, e comportamento, parece ser aceito. 
Todos preferem continuar, ainda que sufocadamente, sobrevivendo, seguindo a correnteza, sem ao menos tentar remar.

    Ninguém é obrigado - embora todos sejamos capazes -  a evoluir, deixar de ser apenas mais um "ser humano" integrando paisagem do globo. Não atrapalhem a evolução de quem a busca, não sejam a pedra no caminho de alguém que promove o bem-estar coletivo. 

É comum, e preocupante, ver as más atitudes e os maus exemplos sendo disseminados e aceitos facilmente pela maioria, e por outro lado os bons exemplos e atitudes sendo desprezados, ridicularizados, desacreditados, desestimulados. Como entender essa atitude?  

     Toda boa intenção deve ser incentivada, não importa qual seja o alcance desta. Um rio não nasce largo e profundo, ele agiganta-se aos poucos. 
Então, que continuemos sendo sonhadores, é certo que nosso bom exemplo está sento seguido por alguém em algum lugar do mundo.

"O mundo está cheio de boas pessoas.
Se você não puder encontrar uma...seja uma!"


       

     
            

domingo, 18 de maio de 2014

Nosso lugar

            É comum ouvirmos pessoas reclamando, desprezando, até mesmo difamando os locais que habitam, como se a sua cidade fosse a pior do mundo, e ao mesmo tempo vemos outras pessoas que simplesmente amam o mesmo lugar e veem nele todo que há de melhor. Como isso é possível? Quem está certo? Quem está errado?

Cidade de São Paulo - SP                          Fonte: Jáuregui
     Bem! Analisando várias situações, cheguei ao raciocínio de que não há um certo e um errado nessa história. Essas opiniões são baseadas, geralmente, em conceitos próprios, levam em consideração o que cada pessoa considera bom ou ruim, logo, é algo muito subjetivo. Cada qual tem seus gostos, sente prazer com coisas diferentes, obtêm sua felicidade de fontes diferentes, portanto é evidente que nem todos gostem do mesmo lugar.

      Felizmente temos o livre arbítrio de escolher onde queremos viver, muito embora algumas pessoas criem obstáculos e acabam prendendo-se a lugares em que detestam.  Outras jamais deixam um determinado local, pois o consideram o melhor, mesmo sem conhecer as demais opções. Há também aqueles que não se satisfazem em lugar algum, ficam pulando de galho em galho, como dizem no popular. Em relação a esse último grupo, penso que é nisso que reside a sua felicidade, que talvez a satisfação deles seja realmente conhecer vários lugares, ter muitas moradas durante a vida.

     Quando viajo, costumo observar os habitantes das comunidades visitadas. Sempre existe aquele lugar em que você chega e logo pensa: "Nossa! Como eu gostaria de morar aqui!", e de repente você ouve um habitante local dizendo que esse lugar não é assim tão maravilhoso, mas isso é claro, apenas sobre a sua ótica, pois muitos outros locais acabam dizendo-se maravilhados por viverem ali. 
Distrito de São Jorge - Alto Paraíso - GO        Fonte: Pousada Vila São Jorge

          Posso dizer que gosto do local em que moro, tem muito daquilo que eu gosto aqui, é lógico não é um local perfeito, mas não o desprezo de maneira alguma, e penso que ninguém deveria desprezar o seu habitat. Tenho desejo de mudar sim! Mas não por não gostar daqui, mas sim por querer conhecer um lugar novo, essa não é minha primeira morada, e espero que não seja a última também.

   "Se você não gosta do lugar onde está, mude! Você não é uma planta!"

         No fim, se faz necessário saber, que você não terá sossego em lugar algum enquanto não tiver em paz consigo mesmo, enquanto não resolver seus conflitos interiores, nossa mente precisa estar em paz para que todo o resto possa assim estar também.

domingo, 13 de abril de 2014

Alternativas Para Sobrevivência

          Ter uma vida com mais liberdade, com menos compromisso, sem a preocupação de estabelecer raízes em um determinado local, são atitudes que costumam ser vistas como tornar-se um vagabundo, um andarilho, alguém cuja existência aparenta ser penosa. Bem, este pensamento está por demais antiquado!

   Conforme comentei na postagem Vivendo Sem CEP existem algumas alternativas para quem não pretende passar toda sua vida numa cadeira de escritório, e entre elas se destaca a carreira de Nômade Digital (Click para saber mais). Cuja grande vantagem dessa atividade consiste em, de uma certa forma, ser possível conciliar uma carreira - o seu ganha pão - com  a liberdade de viver com o pé na estrada, substituindo um ambiente de trabalho estressante por um ambiente agradável que pode ser escolhido a dedo.

    Os chamados Nômades Digitais são indivíduos que decidiram não mais viver como um empregado, com horários e metas à cumprir fielmente para benefício de seus empregadores, que muito lucram e pouco valorizam. Tendo em mente o ideal de viver por sua própria conta esses admiráveis aventureiros, dedicam-se à desenvolver atividades digitais, ou melhor, se tornam verdadeiros empreendedores no universo digital, cada qual, valendo-se de sua criatividade, cria sua própria fonte de renda. (Veja aqui alguns exemplos)

   Muito mais do que ganhar dinheiro para satisfazer suas necessidades, o que esse pessoal costuma, e gosta de fazer, é dividir suas experiencias com o mundo, criando blogs, websites, escrevendo livros e etc., com o objetivo de incentivar outras pessoas a madurem a maneira de ver o mundo. Suas histórias de sucesso são uma grande alavanca para aqueles que já pensam, como eu, em fazer isso mas que ainda não conseguiram tomar a decisão crucial, e por as mãos à abra.

   O essencial para seguir por esse caminho é ter foco e atitude, é preciso agir, trabalhar muito, mesmo sem ter um chefe pegando em seu pé. É necessário ser desapegado, para viver na estrada não é ideal, e inclusive é desnecessário, acumular bens, preocupar-se apenas com o necessário já basta, isso facilitará sua vida. 

   Dessa forma, você que gostaria de por o pé na estrada, mas acha necessário ter um emprego e uma carreira pra garantir o futuro, já não pode mais usar isto como desculpa para deixar de viver suas aventuras. 

   Coloquem suas ideias em práticas e saiam descobrir o que o mundo tem guardado pra vocês. 


      

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Reformulando Conceitos

   Todos nós recebemos, no nosso processo de criação, alguns conceitos a respeito das mais diversas questões que nos expomos em nossos cotidianos. Nem todos são educados da mesma forma, nem todos mantém os conceitos que recebem, alguns mudam para melhor, outros, infelizmente, para pior. Temos conceitos diferentes.

   Nessa nova era, onde tudo parece ser uma disputa para determinar quem é o ser mais poderoso, alguns ideais são transmitidos de pessoa para pessoa, tentando moldá-las num único padrão, e esses ideais estão deixando de lado alguns princípios básicos ideais para, digamos uma boa convivência. A honestidade é um deles. 

    A grande maioria dos seres humanos é educado a ser, em um certo nível, desonesto. Mas como então saber o limite para esta desonestidade? É comum ela alastrar-se muito mais que o necessário, sé é que ela é realmente necessária.

Fonte: https://www.facebook.com/Libertesedosistema
   Baseado no velho dito popular: "o mundo é dos espertos", é que somos instruídos a tirar vantagem sempre que possível, e então perdemos o controle. Já se faz isso naturalmente, sem remorso, e, ironicamente, ficamos revoltados quando estamos do lado que arcou com o prejuízo de um ato indecoroso. Como entender a lógica humana?

    Me causa asco ouvir as pessoas dizendo-me para ser desonesto, para agir com egoísmo. Estou cansando de ouvir: "tudo mundo faz assim". Mas tenho meus princípios, meus conceitos, não posso agir desta maneira apenas por ser o padrão da maioria. Não consigo conceber que precisamos mentir, sermos desonestos, corruptos, para podermos chegar a algum lugar, para termos algo ou alguém, para viver enfim. Não pode ser assim!

    A justificativa usada: "não seja tolo, ser honesto só vai te fazer ser passado para trás". Não, não é assim que funciona! Ser honesto não implica em ser um tolo, não é sinônimo de ingenuidade, somos sábios o suficiente para combater os desonestos, não devemos deixar ninguém nos enganar, assim como não o devemos fazer.     

     Sejamos espertos, porém não desonestos, pois o mundo é nosso também.
     

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Como Ser Rico


Fonte: Vagabundo Profissional - Curtam!
"Existem duas maneiras de ser rico: ganhar mais ou desejar menos."

    Isso é evidente! É uma questão conceitual. O que te faz rico?

  Esse é um conceito que geralmente costuma ser percebido tarde demais, e na maioria dos casos torna-se um fator de frustração na vida da pessoa.

  Observando o comportamento das pessoas podemos perceber claramente como elas conceituam o fator 'riqueza'. Vejo pessoas extramente centradas em obter muito dinheiro - na verdade quase todos nós, salvo alguns afortunados, somos ensinados a viver dessa maneira - é basicamente o sonho comum, ser rico! E a partir daí montamos nossos planos de vidas, estudar, trabalhar, ser empresário, conseguir o melhor emprego, e assim conseguirmos ganhar o máximo de dinheiro possível, para comprar tudo que pensamos ser necessário para sermos felizes. Esse é conceito comum.

    O vídeo abaixo é impressionante, ele nos mostra como seguimos caminhos opostos aos nossos desejos mais íntimos, apenas para seguirmos o conceito comum, o de que devemos ganhar dinheiro acima de tudo. É triste ouvir a frase "se eu não precisa-se ganhar dinheiro, não faria esse trabalho". Será que realmente não temos escolha?


   O nosso sistema e a nossa organização social nos remetem a necessidade de possuirmos dinheiro, já não conseguimos escapar disso. No entanto, existem maneiras de não nos tornarmos escravos do dinheiro e da necessidade de tê-lo. Não precisamos abandonar nossos sonhos apenas para garantir o uma fortuna no banco. O que precisamos é desejar menos!

  Desejar menos, não é viver menos, ter menos, é apenas priorizarmos os gastos com aquilo que realmente necessitamos, com aquilo que nos faz felizes, pois de nada irá adiantar chegarmos a velhice com uma conta bancária gorda e uma vida magra, dedicada apenas ao trabalho e ao dinheiro, sem de fato tê-la aproveitado.

    Simplesmente não faz sentido fazermos aquilo de que não gostamos, não vivermos nossas vidas como desejamos. Pensar que precisamos de muito dinheiro para viver é no mínimo tolo. 

Vamos ser ricos com pouco dinheiro, com menos desejos fúteis e com muitos mais dias realmente vividos.      

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Desbravadores Do Conhecido

    Muita admiração tenho pelos antigos exploradores, expedicionários e desbravadores que a muito tempo percorreram terras desconhecidas, inabitadas, traçando caminhos, registrando e compartilhando com o restante do mundo o que viram em suas jornadas.

Mapa do Roteiro da Expedição Primavera 2009
   Hoje existem muitos locais ainda inexplorados, desconhecidos, intocados, e que aos poucos vem sendo descobertos. No entanto, nesse mundo tão vasto, ainda existem tantos desses locais já conhecidos por alguns que mas são totalmente desconhecidos por outros. 

Ainda temos muito o que conhecer, "há muito mais lá fora para descobrir", ou redescobrir. E desta forma surgem os novos desbravadores, que saem explorando aquilo que já é conhecido por alguns, mas uma novidade para eles.

    A poucos dias conclui a leitura do livro "Na Solidão Do Meu Capacete: A Viagem" escrito por Mauro Coutinho Damasceno, um desses novos desbravadores. Um motociclista com um sonho, uma meta, um objetivo, explorar lugares já explorados anteriormente, porém não por ele.

Logomarca da Expedição
    Mauro descreve em seu livro, de forma simples e natural, a sua experiência decorrente da viagem denominada Expedição Primavera 2009 - Oiapoque - Chuí. 

  Durante os 118 dias de viagem foram percorridos aproximadamente 30.000km, visitando todas as capitais brasileiras até chegar aos pontos mais extremos do Brasil, Oiapoque ao Norte e Chuí ao Sul, além de outras cidades.


     O livro não revela em muitos detalhes os locais visitados, mas o autor e explorador consegue transmitir de forma clara a emoção que sentiu a cada momento de sua jornada, é notável sua satisfação em ter realizado um de seus sonhos.
   

    
    Coutinho é prova de determinação e foco pois, conforme relatado em seu livro, muitos duvidaram de sua façanha, muitos achavam loucura e assim tentaram desencorajá-lo, e mesmo assim, com pouco apoio, ele seguiu em frente pois sabia exatamente o que queria fazer.

     Leiam o livro, inspirem-se, sigam o exemplo de determinação, corram atrás de seus sonhos, satisfaçam suas vontades, pois é somente isso que nos tornará felizes.


“Nada na vida esta realmente em nossas mãos...
Mas tudo está diante das nossas possibilidades, e é a possibilidade que me faz continuar e não a certeza.
Uma espécie de aposta da minha parte.
E embora possam me chamar de sonhador, louco ou qualquer outra coisa, acredito que tudo na vida é possível e realizável...”
Basta ter coragem, determinação e planejamento.

Mauro Coutinho Damasceno