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sábado, 17 de agosto de 2013

Mentalmorfose

"Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo!"
 Raul Seixas


   Essa música representa uma das grandes virtudes dos grandes sábios, a de conseguir mudar suas opiniões e seus conceitos de acordo com aquilo que aprendem durante sua existência. Mahatma Gandhi disse, uma certa vez, que se quiserem saber o que ele pensava sobre determinado assunto que deveriam ler o que ele por último havia escrito a respeito de tal assunto.

   Mudar nossos conceitos não é uma questão de submissão a determinada filosofia, religião ou inclinação política, mas sim uma evolução que nossa mente pode atingir, o que pode ser considerado a "Mantalmorfose", e par isso é preciso mudar por vontade própria, seguir exemplos sim, mas nunca fazê-lo cegamente, sem refletir sobre isso, deixando apenas se levar pela onda do momento.

   Confesso que quando comecei a escrever este post tinha em mente um discurso diferente, mas resolvi mudar, pois achei que seria pesado demais, e um tanto quanto desestimulante, e talvez pudesse ser mal compreendido.

   Desde que comecei a expor minhas ideias neste blog, assim como para as pessoas do meu circulo social, notei o quanto a maioria das pessoas é resistente a mudanças, até mesmo de simplesmente pensar nisso, então vem na mente aquele pensamento "não temos solução mesmo". Mas isso não me faz desistir, apenas mudar a estratégia.

   Não mais tentarei persuadir as pessoas sobre esses conceitos, apenas manterei meus princípios, e até mesmo os ampliarei, não para convencer, e sim para demonstrar as possibilidades de viver melhor a moda de Fugir Para O Mato.


   Isso me ocorreu quando li o texto que segue abaixo, com o título "Não se leve tão a serio":


"A ideia fixa que temos de nós mesmos como sólidos e separados uns dos outros é dolorosamente limitadora. É possível se mover dentro do drama de nossas vidas sem acreditar tão fervorosamente no papel que desempenhamos.
Levar-nos tão a sério, e nos dar tanta importância em
nossas próprias mentes, é um problema para nós; nos sentimos justificados em ficar irritados com tudo, nos sentimos justificados em nos autodenegrir ou em achar que somos mais espertos que as outras pessoas.
Temos duas alternativas: ou questionamos nossos condicionamentos ou não. Ou aceitamos nossas versões fixas sobre a realidade, ou começamos a desafiá-las. Na opinião do Buda, treinar em permanecer aberto e curioso — treinar em dissolver nossas suposições e condicionamentos — é o melhor uso para nossas vidas humanas."
 Trecho do livro  'The Pocket Pema Chodron'- Pema Chodron.



    A mensagem é clara, devemos buscar a nossa felicidade, isso basta, revoltar-se, indignar-se com os problemas do mundo é natural, mas não devemos deixar que isso nos ponha para baixo, o que temos a fazer é demonstrar, naturalmente, que nossas vidas podem ser mais simples, que podemos ser mais felizes, e as pessoas, pouco a pouco, descobrirão em você um exemplo a seguir, sem que tenhamos que nos desgastar para que elas percebam tal qualidade.  
    Se a sua felicidade não está causando sofrimento a nenhum outro ser vivo, nem ao nosso ambiente, então desfrute-a, torne-se o bom exemplo que a humanidade precisa seguir.



"A felicidade não está em viver, mas em saber viver. Não vive mais o que mais vive, mas o que melhor vive."
Mahatma Gandhi

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