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terça-feira, 21 de maio de 2013

Natureza Realmente Faz Bem!

      Hoje me deparei com a interessante pesquisa feita por Psicólogos da Universidade de Utah em parceria com a Universidade do Kansas, que vem ressaltar a importância dos benefícios que o convívio com a natureza trás pra as pessoas, como havia exposto nas postagens anteriores. Agora, o que já era obvio para muitos, está comprovado cientificamente.

        Já chegamos num ponto em que é praticamente impossível viver sem ter contato com algum tipo de tecnologia. Ela tem seus pontos positivos sim! afinal nunca foi tão rápido e fácil encontrar informações. No entanto a preocupação vem do fato de estarmos deixando a vida real de lado e focando cada vez mais nessa vidinha virtual.

    É! devem estar achando esse comentário em um blog, mas esse é objetivo, utilizar o  meio de comunicação mais expressivo da atualidade pra divulgar coisas boas. Divulgar pra você, que não consegue mais ficar sem internet durante um dia inteiro, as maravilhas que podemos encontrar além de nossas paredes. Faço agora um desafio a vocês. Ao terminarem de ler o post saiam da frente dessa telinha, desconecte-se, e faça um passeio ao ar livre, reflita sobre o excesso de virtualismo em sua vida. Vamos viver mais do lado de fora!!!


Psicólogos de duas universidades norte-americanas concluíram que passar quatro dias imerso na natureza e sem contacto com equipamentos eletrônicos aumenta a capacidade criativa e de resolução de problemas em 50%.
"Isto mostra que a interação com a natureza tem benefícios reais e mensuráveis para a resolução criativa de problemas que ainda não tinham sido demonstrados", disse um dos autores do estudo, David Strayer, professor de psicologia na Universidade do Utah. Para o investigador, estes resultados provam que "enterrar-se em frente a um computador 24 horas por dia, sete dias por semana, tem custos que podem ser remediados com um passeio na natureza". O estudo de Strayer e dos cientistas Ruth Ann Atchley e Paul Atchley da Universidade do Kansas é publicado na revista científica PLOS ONE, da Public Library of Science, e resulta de uma experiência realizada com 56 pessoas, 30 homens e 26 mulheres, com uma média de 28 anos. Os participantes estiveram, durante quatro a seis dias, em passeios na natureza nos estados do Alasca, Colorado, Maine e Washington, nos quais não era permitida a utilização de aparelhos eletrônicos. Dos 56, 24 fizeram um teste de criatividade com dez perguntas antes de iniciarem o passeio e os outros 32 realizaram o mesmo teste na manhã  do quarto dia de passeio. Os resultados foram claros: as pessoas que já estavam há quatro dias na natureza tiveram uma média de 6,08 perguntas certas, enquanto os outros  tiveram apenas 4,14. "Demonstramos que quatro dias de imersão na natureza, e o correspondente desligamento da tecnologia, aumenta o desempenho em tarefas criativas e de resolução de problemas em 50%", concluíram os investigadores, sem esclarecer se o efeito se deve à natureza, à ausência de tecnologia ou à combinação de ambos os fatores. Os investigadores recordaram estudos anteriores segundo os quais as crianças passam hoje apenas 15 a 25 minutes por dia em atividades de exterior e desportivas, que as atividades recreativas na natureza têm estado em declínio há 30 anos e que, em média, as crianças dos oito aos 18 anos passam mais de 7,5 horas por dia a usar o computador, a televisão ou o telemóvel. "Há séculos que os escritores falam da importância de interagir com a natureza (...), mas não sabíamos bem, cientificamente, quais os benefícios", disse Strayer.
Lusa
       
         Para quem quiser entender um pouco mais sobre a pesquisa acesse também o site  Science Daily http://www.sciencedaily.com/releases/2012/12/121212204826.htm.
       
 

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