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sexta-feira, 29 de abril de 2016

Poderes

    Escrevo novamente sobre o consumismo pois estou convencido de que este é o principal problema de nosso mundo, é a raiz dos demais
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    Em que você pensa na hora de comprar um produto qualquer ? Em suas reais necessidades ou na expectativa proporcionada pelas propagandas? No que é essencial ou no ideal do exibicionismo? Em quanto dinheiro vai gastar ou no quanto vai realmente custar? Como avalia a necessidade de suas posses materiais? Com reflexões interiores sobre essencialidade ou no que é refletido externamente pela sociedade?
http://www.risasinmas.com/consumismo/
    O que observo na sociedade atual é que avalia-se somente o valor monetário das coisas. Nessa lógica, compra-se tudo o que está na promoção - ou mesmo com preços "normais" - independente da necessidade real, mas apenas para satisfazer o seu ego, e demonstrar o poder compra. Mas nós podemos decidir qual poder utilizar, o poder de compra ou poder de escolha. Nós apenas vivemos em um mundo, ou melhor, num sistema capitalista e, consequentemente, consumista, mas não...Não somos obrigados agir como tais! 
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    É senso comum dizer: "Quanto mais ganha (dinheiro), mais se gasta", porém não precisamos fazer disso uma regra. E é aqui que entra um dos problemas provenientes do consumismo, a "insatisfação salarial" - principalmente aquela que ocorre sem a menor necessidade de existir - que leva a infelicidade, e ocasionando vários outros problemas (serão tratados em postagens futuras).
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   Mais afetados ainda são os que, considerando os gastos essenciais, tem motivos reais para estarem insatisfeito com os ganhos, pois na convivência, praticamente inevitável, com uma sociedade consumista, acabam sendo contaminados pelo vírus das compras desnecessárias, pelo desejo pelos bens inúteis, o que só faz reduzir ainda mais a quase  insuficiente renda que possuem.
  
  
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Isso tudo é numa tentativa de atingir, ou simplesmente aparentar atingir, níveis ou classes consideradas superiores, numa escalada de poder cujo cume jamais será atingido, pois, com essa perspectiva ambiciosa do "poder de compra", do status, não existe um limite, e assim, não importe quanto dinheiro possua o indivíduo, ele irá querer sempre mais, e nunca alcançará o seu objetivo, não importando a classe econômica a que pertença.
    
    É por isso que cada indivíduo deve lutar contra esse truque sujo e manipulador criado pelo comércio e seus beneficiários - os ditos detentores do poder econômico -  que impregnou na população a necessidade de obter, sobre tudo, bens materiais como o fator que determina a qualidade de vida. 

    Ouso dizer ainda, que é dessa mesma fonte perversa que surgiram todos os demais padrões que as pessoas buscam incomensuravelmente alcançar, sem saber que os modelos à que seguem são tão infelizes quanto os que almejam tal posição, pois quando se age com essa ideologia capitalista/consumista, a imagem transmitida é mais importante do que qualquer sentimento real, nesse sentido, o que importa é o que o indivíduo tem.

Não devemos abrir mão do nosso poder de escolha! 
Afinal é o seu suor que está fazendo essa máquina abominável funcionar!