Recentemente, assistindo um documentário sobre Thoreau, me deparei com um novo termo que simboliza perfeitamente o ideal do Fugir Para O Mato, a Simplicidade Voluntária, essa expressão não pode ser mais clara.
Esse fragmento do documentário nos permite ter uma visão do que é esse movimento e de como ele pode beneficiar seus praticantes. Levar, voluntariamente, uma vida simples, optar por não seguir a corrente moderna do consumismo, dispensar o 'ter' para aprimorar o 'ser', pode ser a chave para melhorar as nossas vidas. Considero isso uma evolução, pois começamos a deixar para trás as coisas que são desnecessárias, e que acabam se tornando um peso morto em nossa existência.
Deixando de nos preocuparmos em possuir numerosos e valiosos bens, passamos a ter uma percepção mais aprofundada a respeito da existência. Agregamos mais valor aos prazeres que nos são dados gratuitamente, aquilo que está ao alcance de todos nós, o tempo todo, e normalmente não consideramos a sua existência, pois estamos mais preocupados, empenhados, e até desesperados, para conseguir aquele produto que um comercial qualquer insiste em dizer que é essencial para nós.
Imagem: O Decrescimento |
Ser simples! Fugir para o mato é deixar de lado a falsa valoração dada aos bens materiais, aos produtos de preços elevados, a valorização da própria moeda em si, e de tudo mais que tanto tem nos feitos escravos do consumo, que tanto confundem nossos desejos, para sentirmos de perto a naturalidade de uma vida, realçar nossos sentimentos, para que possamos distinguir o que realmente tem valor, para enfim vivermos de verdade, livres!
Tenho visto muitas pessoas vivendo, e muito bem, sem a necessidade de possuir tudo que nos é ofertado pelo mercado, tenho dado pequenos passos para o desapego, rumo a simplicidade, e a sensação é ótima, é algo como um alívio, porém, melhorado!
Seja simples! Viva simples! Liberte-se!
Viva de verdade!